Escrever um livro mudou profundamente a visão que eu tinha a respeito da pirataria e após longas conversas com amigos e Nanna chegamos a conclusões bastante interessantes.
Como é escrever um livro
Minha experiência pessoal possivelmente é similar à de diversos autores. Foi um trabalho hercúleo no primeiro e está sendo ainda maior no segundo (e terceiro). Pra começar faço a melhor pesquisa bibliográfica que conseguir (e acreditem, sou muito bom nisto (é um dos usos práticos do curso de Filosofia)). A leitura mínima para uma publicação gira em torno de umas 10.000, 20.000 páginas contando artigos, livros, posts em blogs, anotações, código-fonte e muito mais. De fichamento para o meu primeiro livro tenho algo em torno de umas 1500, 2000 páginas (fichamento). (e sim, há um forte investimento financeiro na obtenção deste material)
O estudo é a parte fácil e enriquecedora da coisa: logo em seguida vêm a escrita. E posso lhes dizer: dói. São noites sem dormir, dias com idéias fixas e insights que soam geniais no primeiro momento para se mostrarem cretinos no dia seguinte. Entram aí terríveis bloqueios, horas inerte diante de um teclado. É o período no qual dou graças aos céus por ter me casado com alguém que me entende e incentiva, pois não acredito que outra pessoa me suportaria.
Yeap: você passa a pensar duas vezes antes de piratear qualquer coisa, e depois de sentir na pele como eu senti ao ver minha “criança” sendo pirateada no Mercado Livre você está vacinado contra pirataria.
“Justificando” a pirataria
Só há uma justificativa para a pirataria: é fácil e você não pensa no produtor. É simples assim: nós apenas queremos ter acesso á música, livro, jogo, etc da forma mais barata possível. Recentemente em uma discussão vi uma série de argumentos comuns que vale muito à pena destruir aqui.
“Quem nunca pirateou que atire a primeira pedra. Seu hipócrita, você não tem moral alguma pra dizer algo contra o ato de piratear porque também já o fez”
Há tanta coisa errada neste argumento que sou obrigado a me focar em apenas alguns detalhes. O primeiro é o fato deste ser baseado em um mundo estático. Se cometi um crime no passado e depois percebi que estava errado (e de preferência paguei pelo prejuízo causado) sim, eu posso recriminar a prática o tanto que eu quiser. Uma vez errado não implica em sempre errado. É como impedir um viciado de falar sobre os males que o vício causa.
E outra: na minha opinião justamente quem pirateia é que deve discutir o assunto para que, no diálogo com o mercado, este possa pensar em alternativas para minimizar o problema sem ferir o consumidor.
“Não vale o preço cobrado.”
O que acho mais interessante neste argumento é que raríssimas vezes o vejo acompanhado de uma justificativa que comprove o elevado preço do objeto. Interessante que, mesmo se viesse, ainda não justificaria o roubo e, se o justificasse, tornaria o furto quando executado pelos menos favorecidos um ato heróico.
Se realmente for muito caro você não precisa roubar a coisa: apenas espere para que o próprio mercado obrigue o fornecedor a baixar o valor não pagando por esta. Há ainda os que acreditam que toda produção cultural deva ser distribuida gratuitamente, como se escrever um livro, compor uma música ou pintar um quadro não fosse trabalho digno de remuneração.
“Em um país como o Brasil criticar a pirataria não faz sentido.”
Interessante: então quer dizer que existem países nos quais a pirataria deve ser a norma? Discordo: justamente por estarmos no Brasil aonde a pirataria impera é que devemos criticar e discutir ao máximo possível a prática.
Há um aspecto filosófico muito interessante neste argumento: implícitamente ele diz que o “bom” é aquilo feito pela maior parte das pessoas, tipo um “maria vai com as outras moral”. A liderança assim como as revoluções positivas normalmente surgem quando alguém se opõe a um movimento que claramente só trás danos.
Por que pagar se posso ter de graça?
Este é o argumento mais difícil de bater. O máximo que posso fazer é expor a razão pela qual vale à pena pagar. Pagando você incentiva a produção: com mais gente comprando você pode baixar o preço. Muitos vão dizer que não é sempre o caso (vide Apple), mas quando falamos de produção literária, sim, é o caso.
Eu por exemplo penso sériamente em viver da escrita, não o faço (ainda) em grande parte devido à pirataria que inviabiliza muita coisa. Fico pensando na maravilha que seria uma O’Reilly investindo no mercado nacional. Agora: como justificar para um estrangeiro o risco de apostar em um país em que as pessoas acham natural compartilhar em redes sociais e-books?
E posso dizer isto por já ter sentido na pele como fornecedor também. Meus últimos clientes no mercado livreiro de distribuição fecharam por não conseguirem competir com a pirataria digital (tablets). Então sim: a pirataria está trazendo problemas reais.
Você paga pelo que poderia obter de graça por que quer viver em um país melhor e mais culto. Por que gostou do que o “otário” produziu e quer ver qual será sua próxima novidade, por que você quer se encontrar com ele e não sentir lá no fundo vergonha por ter lhe passado a perna.
#pronto_falei
Update 20/7/2014
Novamente passei por uma situação desagradável envolvendo pirataria do meu trabalho. Me foram expostos uma série de argumentos a favor da pirataria inclusive. Argumentos estes que não se sustentam, o que me fez escrever um novo post sobre o assunto que pode ser acessado neste link.
Pequeno adendo: 13/7/2013: 8:30
Quando as pessoas dizem que pirataria tira empregos normalmente parece que é algo longe de nós, mas no meu caso é bem próximo. Uma das razões pelas quais a plataforma Livreiro que desenvolvi no início da minha carreira simplesmente acabou foi por causa da pirataria que os tablets propiciaram aqui no Brasil. Então, sim: tá aí um exemplo real da consequência.
Parabéns pelo post, deve ser triste ver o pessoal pirateando seu livro que custa menos que os caras gastam em cerveja no final de semana. Como todos também já baixei livros, mas recentemente comecei a comprar(e-books) e para mim vale cada centavo, ter um livro em versão digital que não é um scan de um xerox vagabundo tem seu valor.
E estimular a produção de conteúdo nacional é louvável, particularmente não aguento mais livros com exemplos de contexto gringo(beisebol, etc) que não entendo o contexto quanto mais o conteúdo que querem passar :)
Oi Rodrigo, valeu.
Na realidade o que acho mais triste é ver a produção nacional simplesmente se ferrando com isto. Sou um daqueles malucos que quer viver num Brasil foda.
na minha opinião, em relação ao que o Rodrigo diz da “estimulação a produção de conteúdo nacional”, acho que o circuito independente, e principalmente os autores independentes, é que deveriam ser estimulados, e não as livreiras, que não fazem mais do que “chular” (explorar) os escritores e os leitores, com a desculpa da “distribuição” e afins. O mesmo se aplica aos conteúdos com drm (que são um atentado aos direitos básicos dos consumidores), que acho que para além de boicotados, não deveriam ser divulgados.
Paulo, a coisa não é tão simples assim: livrarias e editoras não podem ser vistas como meros exploradores dos autores, mas sim como parceiros.
Veja da seguinte forma: o trabalho do autor é criar, o da editora/livraria fazer o que normalmente não é especialidade do produtor: vender e ajudar nisto.
Vez ou outra alguém me pergunta por que pago por um e-book cuja versão em PDF se encontra fácil no it-books. E quando recomendo um livro a alguém e digo que não posso emprestar por que li a versão digital, logo me perguntam se tenho o PDF pra passar.
Infelizmente, no Brasil, não aproveitar uma oportunidade de obter vantagem, ainda que de forma desonesta, é sinônimo de fazer papel de bobo.
Os livros que leio, em sua maioria, são um investimento que faço em minha formação. Que moral eu teria como profissional se precisasse roubar livros para obter o conhecimento que tenho?
Além disso, a qualidade de um PDF ou xerox é muito inferior a qualquer formato comprado legalmente. Ainda que se ignore a questão ética e o reconhecimento aos que produzem o material, simplesmente não vale a pena.
Prefiro continuar ‘fazendo papel de bobo’ a fazer essa ‘economia de brasileiro’.
Aproveitando, deixo uma dica para quem quer economizar em livros técnicos internacionais, sem recorrer a pirataria: o site http://www.informit.com/deals/. Só não deixem de conferir antes se o valor do e-book para o Kindle não está mais barato que a oferta do dia. As vezes acontece.
Oi Rafael,
depois que você passa pela experiência que eu passei você fica estupefato com a naturalidade com a qual as pessoas simplesmente roubam muitas vezes sem se darem conta.
Você vê, por exemplo as pessoas agindo de forma extremamente natural e defendendo com unhas e dentes seu direito de piratear.
Compartilho da sua frustração. Escrevi algo semelhante há algumas semanas.
Cara, li este seu post quando foi publicado. Me tocou de forma muito profunda na época.
Especialmente quando você escreveu “A Hellobits não é uma empresa. Sou eu.”. Foi impressionante como duas frases suas resumiram tudo o que eu senti.
É quando o Nando disse isso me fez refletir tbm, eu pensei ” Caraca véi, e estou a quase 2 anos pra escrever um artigo num blog e não consigo, e como que esses caras conseguem escrever artigos, trabalhar, se atualizar, ser um excelente Pai, Marido, Filho?”
É o tipo de coisa que você faz porque ama muito fazer. Muitos acham que gera dinheiro e tal, mas isto é mito.
Eu, por exemplo, sinto uma compulsão pra fazer isto. De repente, como ontem a noite, pipocam coisas como este texto. E se você não amar muito, acaba parando.
O grande incentivo são os leitores e o que você aprende com as bobagens que escreve de vez em quando que são corrigidas por estes. :)
É extremamente frustrante, mesmo, quando vemos isso acontecendo. Mas confesso que só me dei conta disso quando escreví meu primeiro livro.
Durante a escrita do meu livro, lembrei que eu tinha um livro de Hadoop, no meu Kindle, que eu tinha baixado da internet. Me deu um remorso imenso de perceber isso e, no fim das contas, fiz questão de ir até a Amazon, achar o tal livro e pagar por ele (mesmo sabendo que eu não voltaria a lê-lo tão cedo).
O grande drama é que há uma postura do tipo “por que não piratear se todo mundo pirateia”?
O mais interessante é que o honesto normamente é tachado de otário.
Pois é… estava lendo os comentários desse post e aí fui percebendo a que ponto chega a imbecilidade do ser humano.
Pois é… passei por isso várias vezes, também. A pseudo-solução que encontrei foi pesquisar, de tempos em tempos (tenho feito isso toda semana) pelo meu próprio livro no Google. Assim que acho, já peço para bloquearem.
[]’s
Oi Alexandre: cara, eu nem pesquiso mais.
Sabe o que tenho feito? Seguido em frente como uma flecha sem olhar pros lados, porque se eu for parar pra ficar vendo quem tá me pirateando, acabo desanimando.
Ótimo post Kiko. Um dos motivos por que não enfiei a cara em um produto que tenho em mente é esse: ninguém dá valor e vai querer o produto de graça, mesmo que para fazê-lo eu tenha de sacrificar horas de lazer com a família, ou dispensar freelas (remuneração imediata!). Tem um livro muito interessante sobre o assunto, “O Culto do Amador”: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=11026004
Opa, valeu pela indicação Alexandre, interessantíssimo!
Mas sabe o que eu penso? Este negócio de deixar de fazer pensando que vai ser pirateado também não é uma alternativa: acaba piorando a situação e privando o consumidor final em detrimento dos que não merecem, não acha?
Faltou mencionar esse argumento, que já vi muito por aí:
“Ninguém tem direito de cobrar por uma IDEIA”
:-(
Este é um dos mais tristes. Normalmente vêm acompanhado de um dos mais imbecis também: “o conhecimento deveria ser livre e não deveriamos ter de pagar por ele”.
Quem fala uma estupidez dessa com certeza se esqueceu que nós também buscamos pelo conhecimento (que estava aberto) e simplesmente compilamos de um jeito mais fácil e mais rápido de ser absorvido =(
Ou: HOJE no Facebook eu li um sujeito dizendo que discorda deste post por que o conhecimento tem de ser aberto e livre.
Me lembro de uma vez no GUJ que tive que me justificar várias vezes do porque era errado piratear games:
http://www.guj.com.br/java/271486-regulamentacao-da-plataforma-steam-no-brasil/3#1424895
Aqui no Brasil existe muito essa cultura de “se a lei me parece injusta, estou automaticamente autorizado a burla-la”.
Curiosamente o mesmo povo que pirateia sai às ruas gritando contra a corrupção.
Interessante né? A coisa surge de baixo pra cima.
Acho que há também aquela questão, se uma pessoa se sente incomodada a ter de pagar por um jogo, pode muito bem não usá-los nem pagá-los, e ajudar no desenvolvimento de um jogo software-livre colaborativamente, e estar a “pagar” com o desenvolvimento ao invés de guito. E acho que não é por isto que os jogos (os livres) deixam de ter qualidades, e os jogos do Kenta Cho são um bom exemplo disto, e até estão disponíveis nos repositórios do Ubuntu e do Debian, com o código fonte adaptado para Linux e tudo. Acho que é mais uma questão de postura, que depende de pessoa para pessoa. O mesmo acho que se aplica a livros e documentação, é aquela questão de que se vale a pena comprar um livro quando há equivalentes como documentação livre, e se vale a pena contribuir financeiramente com o trabalho de um escritor específico mais diretamente, com aquela preocupação de que se são os livreiros e distribuidores que merecem mais esta contribuição do que os escritores, que é o que acontece no circuito atual das livrarias comerciais e afins.
Kico recomendo você assistir esse filme http://www.stealthisfilm.com/ .
Opa, bela recomendação, acabei de assistir e achei muito bacana. Valeu!
É interessante mas se você olhar com mais atenção vai ver que não é dita muita coisa: o tempo inteiro é exposto que o mundo mudou, é mais fácil criar cópias que nunca e que a indústria do copyright foi pega de surpresa. Eu poderia até escrever um post sobre este filme.
É interessante que não passa disto no final: “precisamos de um novo modelo econômico”. Obviamente nenhum é proposto :\
Eu acredito nisto: num novo modelo econômico baseado em larga escala e preço baixo o suficiente que torne a pirataria coisa do passado por simplesmente não valer à pena.
Agora, o grande problema é que mesmo com um preço bem baixo o problema persiste aqui no Brasil. Alternativas que no exterior funciona, como os botões de doação nunca vi funcionarem no Brasil (aliás, vou experimentar no /dev/Kico em breve). As pessoas simplesmente não ligam.
Agora, sabe o que achei mais legal? Este filme é de 2009. Busque pelo que as pessoas entrevistadas no filme faziam hoje. Mininova, acabou (hoje é uma mera sombra do que era), free2air, acabou, aqueles músicos, não se ouve mais. Economicamente inviáveis. Infelizmente (ou felizmente) pra que a coisa dure tem de ser economicamente viável. :)
Opa, observei mais um trecho neste filme que é bastante falacioso. Eles tentam provar que a pirataria na realidade é consequência do modo como o homem se comunica através da cópia.
É bastante diferente: sim, nós aprendemos a nos comunicar a partir da cópia, tudo ok aí. O problema é que se esquece de levar em consideração de que um livro/música/filme antes de ser uma forma de comunicação é um produto, resultado do trabalho de alguém. Então, é bastante falacioso este argumento.
Eu realmente gostei do filme, e se to postando estas coisas é porque me fez parar pra pensar a respeito, o que prova ser um excelente material. Novamente obrigado pela indicação!
Eu também não concordo 100% com o filme.
A parte onde as meninas falam se se sentem bem porque não pagam por suas musicas é uma das piores.
Mas talvez elas não paguem, porque são crianças não tenham renda e talvez quando virarem adultas pagem por elas.
O que me incomoda é o #mimimi de que pirataria é do mal e etc.
O cara que ‘pirateia’ um produto possui varias razões para fazer isso, mas mesmo esse cara, pode por exemplo, indicar o produto para outras pessoas, essas outras pessoas podem piratear da mesma forma que quem indicou, mas também podem agir diferente.
Você falou que um livro/música/filme antes de ser uma forma de comunicação é um produto. Como um produto ele tem que ter mercado, etc.
Se é impossível de viver com a pirataria no Brasil, não seria melhor mudar de mercado? Porque não criar conteúdo em inglês?
Realmente não existe um modelo de negócios pronto, e acredito que cada produto tem que encontrar a melhor forma de se beneficiar com a ‘pirataria’.
Vou deixar algumas perguntas:
O que seria pirataria para você?
Será que o mundo seria um lugar melhor se não houvesse ‘pirataria’?
Excelentes perguntas: adoro estes posts no blog que me fazem repensar o que escrevi originalmente. Obrigado por isto!
Bom: o que é pirataria pra mim: basicamente a cópia ilegal que prejudica o autor/fornecedor. Há alternativas para isto? Com certeza, eu inclusive estou pensando em algumas bastante interessantes para um projeto futuro.
A pirataria pode ajudar o produtor? Pode, mas em que escala? Ela pode ser usada para divulgar o trabalho do autor, por exemplo. No entanto, como fica a situação quando a pessoa quer viver diretamente da produção daquele bem, e não de efeitos indiretos? Te respondo com esta pergunta.
O mundo seria um lugar melhor se não houvesse pirataria? Com certeza.
Um mundo sem pirataria implicaria em um mundo no qual esta fosse desnecessária ou que não valesse à pena, ou seja, que o preço fosse suficientemente baixo de tal modo que não a justificasse. Problema: para chegar a este ponto, é fundamental que haja contra-partida a partir dos consumidores.
Por que não produzir conteúdo em inglês portanto né? Duas respostas: sim e não.
Sim: já comecei a produzir conteúdo em inglês (http://www.itexto.com.br/devkico/en)
Não: meu foco é Brasil. Quero melhorar as coisas por aqui primeiro. Sou um destes malucos que realmente quer ver as coisas melhores por aqui. Por isto insisto tanto em dar mais foco na minha produção nacional do que na estrangeira.
Há planos de que eu venha a escrever um livro em inglês? Pode apostar, e inclusive já está em execução.
É o foco? Não: acredito no Brasil e que gerando mais material para nós a coisa melhore. Sei que minha contribuição é ínfima, mas se mais gente agir como eu, acredito que não se torne tão ínfima assim.
De Nada, eu adoro discutir sobre esses assuntos e principalmente contribuir. Eu também estou aprendendo muito. Por exemplo fui pesquisar sobre a definição do termo pirataria, e nossa como existem definições, algumas bem toscas e desatualizas.
Kico você já pensou em criar uma área virtual (site) com conteúdo exclusivo para quem comprou os livros? Com posts mais avançados ou mais detalhados. Você poderia por exemplo utilizar o identificador único da comprar para o cara criar um login por exemplo.
Você já pensou em criar uma pagina de agradecimentos com o nome de todas as pessoas que já compraram o livro? Muitas pessoas gostam disso.
Você já tentou utilizar o crowdfunding para conseguir recursos antes mesmo de ter todo o material pronto?
Uma coisa que me incomoda muito no atual mercado é que eu não faço a mínima ideia se o preço do produto faz sentido na hora da compra, muitas vezes eu termino de consumir o conteúdo e fico com vontade de pagar mais, ou a vezes de pedir meu dinheiro de volta. Acredito que todo livro deveria ter nos últimos capítulos algum texto explicado melhor o processo de criação (bastidores) e como os leitores poderia ajudar ainda mais.
‘No entanto, como fica a situação quando a pessoa quer viver diretamente da produção daquele bem, e não de efeitos indiretos?’ Acredito que o problema seja porque o seu publico seja muito especifico. A quantidade de devs no Brasil é até significativa mas é muito fragmentada em tecnologias e plataformas. Se você quiser viver disso recomendaria criar conteúdos mais teóricos e genéricos que não ficassem desatualizados com o tempo.
No meu mundo ideal as pessoas pagariam por um produto/serviço o quanto elas acreditassem que fosse o valor para aquilo. Assim ricos e pobres poderiam consumir os mesmo tipo de conteúdo sem nenhuma restrição. Em algumas aldeias isso já acontece, mas aqui no Brasil ainda vai demorar um bocadinho.
Também sou um desses Brasileiros loucos que acreditam e que um Brasil melhor.
Uma curiosidade Kico é que acompanho o seu blog a algum tempo, mas só consumo os conteúdos não técnicos, pois as tecnologias que você aborda não me interessam tanto.
Opa,
já pensei em todas estas coisas e inclusive algumas devem se concretizar em muito breve (é altíssima a possibilidade da itexto mudar seu rumo para o setor “mídia”).
Sobre os agradecimentos, eu levo isto muito a sério, e prova disto é que logo no início do livro do Spring eu agradeço alguns leitores que me ajudaram durante o período de beta, mas a idéia de levar isto um pouco além sabia que é excelente?
Crowdfunding: to avaliando para um projeto menor que devo lançar em muito breve.
A questão do expor o trabalho que levou ao livro também é muito interessante. É bastante comum nas ciências humanas incluir um capítulo sobre metodologia que é justamente isto. No meu próximo trabalho independente com certeza isto entraria. O problema é que muita gente na realidade não quer um livro: quer um tutorial, e devo te confessar que tenho um “certo” nojo disto.
Sobre o preço do produto, é de longe o mais complicado. Se for pensar do ponto de vista lucro real, horas trabalhadas x ganho, normalmente não há lucro. O trabalho é monstro demais pro ganho obtido.
Outra curiosidade: de uns anos pra cá tenho curtido mais escrever sobre coisas “não técnicas”. Bom saber que tá dando resultado :)
Opa vou aguardar por esses conteúdos.
Qualquer coisa estamos aqui para ajudar.
a melhor definição de pirataria que encontrei até agora foi esta: “Publishers often refer to copying they don’t approve of as “piracy.” In this way, they imply that it is ethically equivalent to attacking ships on the high seas, kidnapping and murdering the people on them. Based on such propaganda, they have procured laws in most of the world to forbid copying in most (or sometimes all) circumstances. (They are still pressuring to make these prohibitions more complete.) – If you don’t believe that copying not approved by the publisher is just like kidnapping and murder, you might prefer not to use the word “piracy” to describe it. Neutral terms such as “unauthorized copying” (or “prohibited copying” for the situation where it is illegal) are available for use instead. Some of us might even prefer to use a positive term such as “sharing information with your neighbor.”” ( http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.html#Piracy )
Paulo, interessante a crítica à metáfora.
Mas aí eu poderia simplesmente não usar uma metáfora e usar a crítica à cópia ilegal. Continuaria na mesma, não?
sem dúvida!
Olá Henrique!
O que você acha em relação a empréstimo de livros? Eu já li dois livros físicos que foram emprestados de amigos, mas essa questão fica meio estranha quando estamos falando de e-books. Não posso mentir que já li livros digitais “emprestados” por amigos que pagaram por ele… Vi no FAQ da Casa do Código que os e-books não podem ser “emprestados”, mas a mesma regra não se aplica ao lívro físico. OK que um livro digital não é “emprestado” e sim dado, mas levando em conta que na maioria das vezes você não fica lendo um livro centenas de vezes (eu pelo menos não), o livro digital seria considerado um empréstimo assíncrono.
Gostaria de saber sua opinião a respeito disso, sobre os empréstimos de livros digitais e até mesmo dos livros físicos.
Quando você empresta um livro físico não gera problema algum para a indústria que o produz. Afinal de contas, é o mesmo livro. Alguém poderia dizer que o mesmo se aplica a livros digitais, só que há uma diferença básica. Quando você fala de livros digitais, o empréstimo equivale a cópia do mesmo um número infinito de vezes, o que fere o autor. Recentemente vi uma iniciativa muito interessante da Amazon que tenta resolver este problema (http://www.amazon.com/gp/feature.html?ie=UTF8&docId=1000739811), mas não sei se funciona.
Alguém poderia dizer que o livro emprestado equivale a vendas a menos para o autor. É verdade, mas é um estrago ordens de magnitude menor (nem chega a ser um estrago).
E quando os amigos envolvidos no empréstimo garantem que não vão compartilhar aquele arquivo com ninguém? Vou explicar, eu e mais um amigo temos um acordo para troca de conteúdo. Todo mês compramos 2 livros e combinamos que eles ficam somente entre a gente. Somos contra a pirataria também, e optamos por comprar nesse modelo para conseguirmos mais conteúdo custando menos, e mantendo um esquema mais próximo dos livros físicos possível, onde não tem danos extremos ao autor.
Sei que ainda é pirataria, fico em mix de sentimentos, ruim em relação a ainda estar pirateando o conteúdo, mediano em pensar em pagar por algo que é próximo ao que teríamos com livros físicos.
Esta eu acho uma solução mais interessante e justa para os dois lados.
O problema é que sempre abre espaço para que o grupo de amigos cresça exponencialmente de tamanho. E o próximo passo é algo do tipo “sou amigo da humanidade” :)
A questão digital é muito complicada: sinceramente, temo que com a “digitalização do mundo” o próprio conceito de posse como a conhecemos desapareça. É justo, por exemplo, você emprestar um livro que comprou para um amigo? Claro que é, mas quais são os limites de tal modo que o trabalho do autor não seja desvalorizado tal como costuma ocorrer?
Há que se lembrar que compartilhar livros físicos é bastante limitante. Enquanto seu amigo está com o livro, vc fica sem.
Chega a ser heroico o ato de manter os livros só entre vcs, e de topar compartilhar o livro para evitar pirataria. Tenho certeza que lhes dá a vontade de que cada um tivesse adquirido a sua própria cópia – e isso para o autor/editor não é nada mau. Alguém que pega um livro emprestado pode achá-lo útil tê-lo e adquiri-lo em seguida.
estou a lembrar do que o Federico Pistono fez com o livro dele “Robots Will Steal Your Job, But That’s OK” ( http://www.robotswillstealyourjob.com ) – usou crowdfunding para escrever, meteu à venda no Amazon e outros sites, e prometeu (e progressivamente vai cumprindo capítulo a capítulo ) disponibilizar o conteúdo digital livremente à medida que o livro for sendo vendido, já que a preocupação dele é mais fazer com que o máximo de pessoas leia o livro do que propriamente o venda (a licença do livro acho que é cc-nc-sa, acho) – que acham de ideias como esta?
Esta é uma idéia interessantíssima. Crowd sourcing está começando a pegar e é uma alternativa que está se tornando cada vez mais viável.
Oi Kico, uma coisa é um amigo emprestar um livro, outra é por a venda…
Acho que o modelo está falido, principalmente para musicas, Eu pagaria R$10,00 por mes pro resto da vida pra poder baixar legalmente a musica e não compro um cd por ano… livros, primeiro vejo no sebo, geralmente por 1/3 do preço… mas os livros do Kico não tem no sebo :-) nem o 7° de crônicas saxônicas…
Poderia disponibilizar o pdf de graça, mas vender propaganda em todas as páginas…
Sabe que você tem razão?
Eu estou pensando muito nisto últimamente. Vai soar falso a confissão que vou fazer, mas que se dane :) .
No início eu queria que tudo que eu fizesse fosse disponibilizado de graça (a itexto surgiu justamente assim em 1999), mas o tempo passa, as contas aumentam, você sai da casa dos pais e de repente parece que se torna impossível fazer isto.
Mas eu ainda creio neste modelo gratuito: só to buscando uma forma de poder viabilizar a coisa.
Propaganda, por exemplo: é tanta gente que eu mandaria à merda só por me propor colocar seu logotipo em algo meu que penso que talvez inviabilizasse.
Bom: pelo menos eu tenho este blog com conteúdo gratuito (que sempre será) né? Já é um começo.
Bom, eu concordo e discordo. Quando se trata de pirataria, pensa-se sempre no lado negativo, criminoso. Tanto até pelo nome do ato fazendo alusão aos corsários do passado.
É claro que o artista/criador não só merece, como DEVE ganhar pelo seu trabalho. Afinal, essas produções são tão importantes para a cultura/sociedade que sem elas, ficaríamos a mercê de uma idade medieval do pensamento.
Mas ainda há outras questões antes da pirataria que devem também ser discutidas.
-O caráter social e a cultura totalmente desalinhada do brasileiro (mas não exclusividade nossa); Desonestidade; ditados do tipo: o mundo é dos espertos; etc.
É muita cara de pau (desonestidade/hipocrisia) o indivíduo que possui dinheiro para comprar uma obra, mas recorre a pirataria.
Contudo, há um lado social na pirataria.
E aqueles que não possuem dinheiro para comprar? Não poderão eles consumir aquilo que uma “elite” consome?
Ficarão sempre em desvantagem em relação aos outros que possuem meios (entenda-se dinheiro) para obter uma cultura mais refinada?
Já somos vítimas no Brasil de uma parca educação pública, de uma ignorante distribuição de recursos (recursos, não renda!). E isso mantém esse abismo social gigantesco, separando aqueles que “nasceram” para o crime/trabalho operário/mendigagem daqueles com acesso aos melhores empregos dado as melhores formações.
Nesse aspecto, a pirataria de livros tem um efeito social benéfico, reduzindo o número daqueles com “destinos” traçados pela condição social. Dá-se oportunidades iguais (ou quase, mas diminui a desvantagem).
Queria dizer que, antes de tudo, não sou contra nem a favor, muito pelo contrário! :D
Espero que entenda meu ponto de vista.
E concordo com o Everton Sales. Esse sistema está falido.
Vc por exemplo, poderia ter a chance não de comprar um livro, mas alugá-lo, até que termine de ler. Um Spotify dos livros. Vc paga uma mensalidade ou uma pequena taxa e terminado a leitura, o livro é deletado.
Isso se consegue por meio de softwares de DRM, impedindo inclusive a cópia. E para escolas públicas ou bibliotecas, os alunos teriam acesso ao acervo gratuitamente para estudos, através de acordos com a prefeitura ou liberação do autor para crianças carentes (ou aditora). Novamente, o DRM impediria a cópia.
Enfim, sou contra o DRM. Mas a busca deve ser um modelo melhor do que os existentes. E livros digitais, deveriam ser baratos. Afinal, vc não tem custos com papel, impressão, distribuição, etc.
Assim, ganha-se dinheiro pelo volume de vendas, e não pelo preço absurdo cobrado que, convenhamos, só afasta ainda mais o brasileiro da leitura.
Oi Ricardo,
sinceramente não consigo concordar com a idéia de que a pirataria é algo bom socialmente como você expõe. Ele esconde uma possibilidade nefasta: a de que se você não tem dinheiro para comprar algo e se julga merecedor pode simplesmente ir lá e pegar, o que é muito perigoso.
No entanto, no que eu não acredito é na solução do tipo “one size fits all”. Quer ver um exemplo interessante? Você pode ver o seu trabalho lançado em mais de uma edição, por que não? Uma popular, uma mediana e uma de luxo. É uma alternativa, não acha?
E outra: se não tem dinheiro para ter acesso à coisa, será que não seria mais interessnate simplesmente pedir ao autor ao invés de já chegar roubando?
Conhecimento é algo que deve ser difundido e todos devem ter acesso? Sure!
Mas será que incentivo pra quem o produz também não é igualmente importante?
E é aí que eu discordo do seu ponto de vista também, Ricardo!
Não vou negar que já pirateei muito, já baixei diversos ebooks, já compartilhei muito contéudo pirata com amigos.
Hoje em dia não faço mais, cheguei ao um ponto onde ponderei muito a questão e notei que vale sim a pena pagar por um produto.
O problema é que o brasileiro não pensa antes de fazer as coisas. A cerveja aumentou, mas o consumo continua aumentando e, independente do preço que for, o povo vai continuar comprando!
Tem gente que não abre mão da cerveja do final semana, nem que fosse somente por UM ÚNICO final de semana, pra investir em algo que traria frutos em longo prazo.
Temos a visão micro, quando deveria ser macro. Ninguém tem a paciência(e é só paciência mesmo, porque tempo a gente sempre consegue) de sentar e planejar o futuro, se planejar pra economizar e comprar aquele produto caro e desejado original.
Se o Henrique me permite, gostaria de deixar esse link: http://www.mundogump.com.br/taxas-malucas-por-que-que-a-gente-e-assim/
Deixando a pirataria de lado, leia esse texto e veja como é custoso registrar um livro no ISBN, ou requerer Direito Autoral ou Intelectual de uma criação sua. São valores absurdos e proibitivos! Depois aparece no Jornal Nacional a manchete de que o Brasil está em último nos índices de inovação cultural e tecnológica! E porque? Porque mesmo sem pirataria já é um abuso o que se cobra em cima de quem cria…
Com pirataria então não precisa nem falar né? ;-)
Um exemplo bem prático: o mercado de CD’s. As vendas de discos caíram demais! Hoje não se vende 10% do que se vendia há 15 anos, por exemplo. E mesmo assim os preços continuam exorbitantes!
Eu poderia explanar 300 motivos pra isso, mas o motivo mais agravante pra isso é a pirataria. Que diferença faz eu baixar o preço do novo disco da minha banda de 40 pra 15 reais, se o povo vai continuar baixando ele pela Internet mesmo?
É uma questão bem complicado, os fatos sociais indicados pelo Ricardo são muito válidos, de maneira alguma desmereço a argumentação dele. Mas eu fui criado aprendendo que pra roubar não existe motivo coerente. Roubo de galinha ou do Banco Central é roubo, o ato é o mesmo…
Abraços! :)
Uma alternativa interessante pode ser o Crowdfunding.
Não é fácil ser independente, mas acredito que você terá mais liberdade e o conhecimento pode ser melhor propagado. Na indústria do entretenimento eu vejo que a qualidade diminui por se ter que criar um produto apenas para agradar, mesmo que não se tenha qualidade. Sem generalizar é claro. No caso da música eu curto mais bandas independentes, pelo motivo que expliquei acima.
Eu imagino um mundo em que dinheiro não seja problema e que as pessoas possam ser livres, ter mais tempo livre e fazer tudo o que gostam, como por exemplo escrever um livro.
Ficou redundante a parte do livre.
Chamar o “pirateado” de livros como “roubo” é per se, uma falacia. Se vc. não quer ser pirateado não publique e ponto final.
Que ganhar dinheirinho vendendo as suas ideias e/ou o produto de a sua febril imaginação?, … de esse produto inmaterial tão útil ao ser humano como um brinco de ouro em orelha de porco?… então vai trabalhar en outra coisa meu caro amigo.
Vai trabalhar na rosa, ahi nenguem vai piratear a sua força de trabalho.
Duas perguntas: por que é uma falacia? Desde quando pegar o que é pago sem pagar e sem a autorização do autor não é roubo?
Alberto, és um grandissíssimo imbecil. Além de grande analfabeto.
o imbecil aqui é voce.
bom é triste para o autor, mas acho que ele esta pegando pesado
é um falso moralismo tremendo, usa windows pirata, office pirata, antivirus, photoshop, sql server, auto cad, tudo pirata, dai o livro é colocado para download o cara acha ruim
sera que o autor nunca baixou nada pirata?, aquele filme ou seriado que voce baixou, porque nao espera e compra o bluray original entao?
aquela musica em mp3 que voce baixou, porque nao compra o cd original?
Leu meu texto João Pedro?
O seu argumento é inválido. Se eu cometi um erro no passado, nada me impede de no futuro dizer que aquilo foi um erro e dizer públicamente que é errado.
Um erro do passado não anula os meus futuros e muito menos o erro cometido por outros.
Se os outros quebram a lei e saem bem com isto, quer dizer que eu também deva fazer o mesmo?
E com relação a falso moralismo. A palavra aí não é nem falso nem moralismo. Moralismo envolve dogma, ou seja, é desta maneira e pronto. Ética envolve lógica, uma justificação. Repara que tudo o que foi dito aí tem uma razão por trás.
Por que será que dizem que eu pego pesado? Há uma lei que diz ser pirataria crime? Há. Você comete pirataria? Se sim, tá cometendo crime. Mais simples que isto, impossível.
Ah, livro digital é diferente? Não, não é. A lei se aplica igualmente.
Não vou entrar no mérito da pirataria é ou não crime. Sabemos que não é certo e pronto. Agora hipocrisia deveria ser crime. Pq nego é hipócrita pra kct. Concordo com o João Pedro. Duvido que o office seja original. Duvido que tenha programado em um SQL Server original em casa! Hj justo pq as pessoas não dependem mais disso, querem voltar a ser monges! Hoje a “maioria” tem windows original pq comprou notebook que já vem. Office se tem original pegou estudantil ou 365 rachando com mais pessoas. Agora, dot.Net vc pagou pelo Visual? Não usa?! e se usasse?! Outra coisa, escrever artigos citando autores e livros é legal? Já pensou que o autor não quer que suas palavras sejam citadas em outros livros/artigos etc.?
Só não gosto de hipocrisia!
O argumento da hipocrisia eu refuto neste post: https://devkico.itexto.com.br/?p=1899
O argumento da citação de outros autores como pirataria demonstra sua completa ignorância a respeito do modo como é processada informação acadêmica.
Citação expondo as fontes não tem nada de ilegal ou similaridade com pirataria, sem referência é plágio.
Sugiro que você estude um pouco a respeito antes de ficar falando estas bobagens por aí, ok?
Pura verdade.
Acho interessante que na maioria das vezes as pessoas que mais reclaram de um governo corrupto são as que mais querem levar vantagem em cima dos outros!
Eu, como qualquer outra pessoa, possívelmente, já pirateei livros, músicas, livros, entre outros. Mas hoje não é mais assim. Me desfiz de tudo que não havia adquirido de forma honesta. Tudo. Músicas, livros, filmes, softwares, e por aí vai.
Concordo quando o Kiko fala que pelo fato de ser ter feito algo errado no passado, isso me tira o direito de fazer o correto e dizer sim que é errado!
Errado? No meu ponto de vista sim. Podem não haver leis pra isso ou àquilo e blá blá blá, mas o fato é que o indivíduo se apropria de bem alheio sem a devida permissão do proprietário.
Acho interessante, alguns colegas que tenho queriam aprender mais sobre REST, Java, entre outros e sabiam que eu tinha os livros da casa do codigo. Logo me pediram o PDF e bem firme lhes não! Ainda resaltei que não faço isso pq fere o trabalho do autor. Cerca de 10 minutos depois eles tinham todos os livros da casa do codigo.
O que me deixa mais triste é que o brasileiro que tanto diz querer um país melhor, nega isso em suas atitudes diárias. As pessoas não percebem que a mudança começa por elas. Infelizmente vivo em um país em que ser honesto é sinônimo de ser otário.
Prefiro morrer como otário a ser só mais um num país de imbecis, com suas exceções, claro.
Eu não li todos os comentários mas acredito que o termo empréstimo faça sentido apenas para o contexto de livro físico, não para e-books.
A tecnologia muda e os conceitos mudam junto.
Para manter uma correlação entre o empréstimo de livros com o empréstimo de e-books, o “correto” seria emprestar o tablet todo (mas aí complica né?).
Esse argumento “Por que pagar se posso ter de graça?”, sem dúvida é o mais difícil de debater, não que eu seja a favor da pirataria, sou programador e não fico nem um pouco satisfeito com o fato de não poder patentear um código no Brasil, mas se possível pantear em outros países, ainda fugindo um pouco do foco diga se de passagem que no Brasil patentear qualquer coisa demanda um tempo exorbitante que muita vezes faz questionar se tal ato será viável, mas voltando a questão da pirataria, se caso não for possível combate-la, hoje acho que será praticamente impossível, lembre-se que há como tirar vantagens disso, pois ela vai servir para divulgar sua obra, contar no seu currículo, reafirmar sua capacidade e você pode ganhar indiretamente com a valorização da sua mão de obra, seus honorários por consultoria e uma outra infinidades de oportunidades que podem ser exploradas a partir da divulgação de sua obra e por consequência do conhecimento da clareza de suas ideias, da veracidade das suas informações, do poder de seus argumentos e da sua capacidade de fazer uma síntese . Eu tenho um mini acervo em casa, em geral eu busco na internet pelas obras para conhecer seu conteúdo em sites de resenha, se não encontrar busco em sites de pirataria. Leio alguns trechos e se for o que eu procuro ou mesmo se tiver bom conteúdo eu adquiro o impresso. Todos os meus livros (que não são poucos) eu adquiri dessa forma, eu vejo isso como um trial, se eu gostar eu compro, se não gostar testo outro até achar o que eu realmente quero. Não deixe que a pirataria de desanime, não pense nela como um bicho papão, pois do contrário ela vai sempre te assombrar. Pense como uma porcentagem de perda, ou uma porcentagem de investimento em marketing e etc… que pode ou não vir a ser recuperado. Não adianta eu reclamar da pirataria, pois é fato ela não vai acabar, ao invés de reclamar do vento, ou esperar ele mudar é melhor ajustar as velas.
Oi Sileno,
sem dúvidas. Agora, o interessante é o seguinte: normlamente a editora disponibiliza um capítulo de graça ou alguns trechos do livro justamente para que o leitor faça isto. Assim como nas livrarias em que vocẽ pega o livro e folheia.
Então é uma questão mais cultural: o pessoal pensa em primeiro piratear já achando que não há algo assim e só depois pensa no modo correto?
E algo que sou doido pra ver: todo mundo diz que compra o livro depois de baixar na Internet, mas cadê a estatística provando que isto realmente ocorre? Nunca a vi. Gostaria de ver algo relacionado a Brasil, não Suiça.
O que não dá pra negar é que sim, é crime. Tá na lei: há regras claras que definem isto. Há um modo legal de obter aquele conteúdo que é comprando diretamente na livraria ou editora. Então se vai por outros meios, é ilegal. Se é ilegal, é errado. Acho incrível a dificuldade das pessoas em entender isto.
Mas este é o comportamento com relação à lei né? É ótima quando me favorece, ruim quando quero quebrá-la.
Acho que é extremamente cansativo ler conteúdo digital, pelo menos dos livros que estou habituado a comprar para mim é horrível , assim com ter um monte de páginas soltas que seria o fruto de imprimir a versão digital. Acredito que a questão gera tanta polemica, não por questão de entender o seu ponto de vista, mas de concordar (tanto com a legislação vigente, quanto com a questão que a pirataria ferra o brasil e ainda é agravada pela cultura brasileira de acreditar na idoneidade do autor quanto questiona a pirataria, pois há um pré-conceito de que todos já teriam cometido inclusive o autor, tornando assim indigno de fazer tal questionamento e a critica acaba sendo vista como hipócrita por muitos leitores e por esse motivo é tão calorosamente debatida), digo ainda que acredito que a esmagadora maioria que vai concordar com seu argumento é quem já foi prejudicado diretamente pela pirataria e não conseguiu um meio alternativo de se beneficiar direta ou indiretamente com ela, e em alguns casos quem não teve o sucesso esperado na venda de suas obras.
Sobre os capítulos disponibilizados pela editora (não panfletos ou resenhas), volto a dizer que quando existem, são uma boa forma de avaliar o conteúdo da obra, permitindo ao consumidor decidir adquirir ou não, não sendo necessário buscar fontes alternativas para conhecer o conteúdo. Até mesmo a questão da legislação é muito subjetiva:
A partir da Lei 9.610, em vigor desde junho de 1998, a cópia integral de qualquer obra considerada protegida tornou-se proibida. Admite o legislador civil “a reprodução de pequenos trechos para uso pessoal do copista”, abortado o fim lucrativo. Já o Código Penal, com a modificação trazida pela recente Lei 10.695/2003, não tipifica como crime nem a cópia integral, nem a cópia de pequenos trechos para uso privado.
O uso livre de pequenos trechos de obras para uso pessoal do copista (leia-se: aquele que faz uso da cópia para fins intelectuais) explica-se em função do acesso a que todos os cidadãos do mundo, apoiados na cartilha dos direitos fundamentais da ONU, e a que todos os cidadãos do Brasil, apoiados por cláusulas pétreas constitucionais, têm à produção literária, artística cultural e científica mundiais, independentemente de consulta prévia a autores e titulares de direitos (leia-se editores de livros). Esse direito se exerce na busca de fontes alternativas e variadas do conhecimento para a formação do cidadão, e para o aguçamento do espírito crítico. Por isso não se trata de exceção, mas de regra igualmente protetora, dirigida a uma classe indistinta de pessoas, a toda a sociedade.
A confecção de cópia integral de obra protegida no Brasil, portanto, é ilícito civil. Mas não constitui crime. A cópia privada traz prejuízos ao bolso do autor e ao do editor, ensejando-lhes indenização, se comprovada a comercialização de pequenos trechos em virtude, sobretudo, da concorrência desleal provocada por esse comércio paralelo. Afora isso, não há ilícito algum praticado por qualquer estudante, ou estudioso, que entregue ao xeroqueiro livro pertencente ao acervo da biblioteca da faculdade, ou, a algum amigo, para a extração de cópias de pequenos trechos.
Então, mais uma vez eu reforço que a questão não é entender, é apenas de concordar. Eu não concordo que a pirataria de livros é o que ferra o Brasil, diria até o contrário, pois mais cruel que soe aos autores, a pirataria de livros é o que permite o brasil a tentar avançar, mas prejudica os autores, até por que a grande maioria nem tem habito de leitura.
Sileno, vou ser sucinto.
Pirataria de conteúdo digital estimula a criação de novas editoras ou manutenção das existentes? Não.
Se elas são desestimuladas, mais conteúdo é gerado? Não.
Logo, se menos conteúdo é gerado (e o custo normalmente é menor), estou prejudicando o país? Sim.
Cara que tipo de amigo é você que se nega a compartilhar um mero arquivo pdf?
Você deve ser daquele tipo que se nega a passar cola, e se nega a compartilhar o trabalho com os amigos, CUZÃO DO CARALHO! O CONHECIMENTO DEVE SER LIVRE!
Yeap: sou deste tipo de gente. :)
Sobre o conhecimento, ele é livre. Meu trabalho e esforço é que não é gratuito. Passar bem!
Mishell, que tipo de pessoa é você que acha que o esforço de uma pessoa pra escrever um livro deve ser totalmente desconsiderado. Você acha que uma pessoa pra escrever um livro simplesmente senta em frete ao computador às 08:00 da manhã e ao meio dia está pronto? Cara, não vou nem comentar o que você disse sobre passar cola. Conhecimento deve ser livre? Sim. Você está livre pra conhecer o que quiser. Produção de conhecimento deve ser grátis? Não. Nunca. Deve custar caro, pra premiar quem o produz. E vou deixar de ser educado. Vai ser foder seu fracassado de merda.
Prezado,
Concordo com seu argumento. Contudo, acredito que de uma forma ou de outra, ainda sejamos todos tortos independente do que façamos.
Não é muito difícil e nem trabalhoso chegar a conclusão de que nascemos tortos e morreremos da mesma forma. Acredito que um dos objetivos da vida é tentar ser menos torto possível (se é que me entende) kkk.
Bem, agora vou rebater um pouco o que você citou nessa postagem, com alguns outros casos do mundo real, ok?
1. Você acessa o YouTube? Se sim, você ouve músicas neste site, ou você assiste a canais que citam algum conteúdo de terceiro sem autorização?
2. Se você tem que arrumar uma festa para seu filho, e ele é fã do Ben 10. Você paga pelos direitos das músicas que irão tocar na festa, ou pela imagem do Ben 10 na mesma?
3. Você tem algum canal por assinatura? Quem garante que todo o conteúdo fornecido para ti, não inflige nenhuma lei?
4. Você paga luz, telefone, água e etc? Aonde vai esse dinheiro que você paga as contas? Será que o mesmo não financia facções, grupos organizados ou algo do tipo?
Apesar de algumas coisas citadas acima serem algumas suposições ou até mesmo balela, quem garante que fazemos grande parte das coisas de forma correta?
A gente acredita que faz o certo, por que a gente ‘quer’ acreditar que isso é o certo.
Então, siga em frente. Coisas ruins acontece com todo mundo.
Lembre-se da lei do karma: tudo o que vai volta. E às vezes quando volta, é complicado.
Abraços. ;)
Sério que você acredita que este argumento é válido?
Por que segundo ele, tudo é válido. Se alguém já falhou alguma vez pode falhar sempre pro que já falhou antes?
Você pode falhar por que outra pessoa errou e isto torna sua atitude válida?
É um argumento bem furado pra dizer o mínimo.
Tive que ler várias vezes para entender o que disse. Mas acho que entendi (eu acho). :D
Você não vai assimilar facilmente o que eu disse. Dê tempo ao tempo e uma hora você vai entender o ‘verdadeiro’ significado do meu comentário.
Apenas lembre-se: somos todos tortos desde o ‘início’. Nosso objetivo é ser menos torto. Na verdade, nosso objetivo é ‘deixar de ser torto’.
Me chame de maluco, sem noção, ou o que for. Mas saber que você o leu (comentário), e até mesmo se deu ao luxo de responder, para mim, por hora, já basta.
Abraços. :)
Bom “Pirataria”, o que posso falar a seu respeito é que seu comentário é no mínimo arrogante.
Se não entendi o que você disse, o problema está mais no locutor, que não consegue transmitir a mensagem que o receptor, que deveria receber uma mensagem minimamente inteligível.
Desculpe mas não vou perder tempo com filosofia de boteco barata, mas o argumento do “você com o tempo entenderá minha sabedoria” me dá muita, muita, muita preguiça.
palmas palmas palmas! Como foi dito, tudo que vai volta… boa
Na minha humilde opinião, acredito que tudo é uma questão de ponto de vista.
Veja, eu baixei vários livros da casa do código e os que realmente se tornaram úteis na minha caminhada em desenvolvimento eu acabei comprando por total reconhecimento aos autores. Um dos livros que eu comprei foi exatamente o seu, vire o jogo com spring framework e o outro foi o de JSF e JPA eficaz .
Não concordo muito quando vocês justificam o problema dizendo que é uma cultura do brasileiro fazer pirataria.
Veja essa análise:
algumas escolas de programação cobram valores exorbitantes por alguns cursos ou treinamentos, porém existem vídeos aulas gratuitas na internet que são excepcionais.
Veja os cursos da microsoft Academy, veja as aulas do canal I’m a Developer que ensinam mongoDB, angularJS, Bootstrap e outros, também tem os cursos de maven, github, e restful dos canais 308tube e javaBrains, e o que vcs podem me dizer do curso gratuito em português de java, javascript, JQuery, HTML e CSS da universidade XTI, tem também os cursos de JPA, JSF, Hibernate, primeFaces realizados pelo Sergio Delfino que é muito mais rico em detalhes no jargão hand’s on do que o livro que acabei comprando ?
E vcs sabem que existem uma porrada de aulas gratuitas de spring framework na internet, acredito que seria muito mais frustante tentar vendar um livro na qual existem vários vídeos que ensinam também.
Acho o seu livro a melhor deferência de spring framework que existe em português, acredito que seja pré-requisito para um desenvolvedor que trabalha com spring.
Obs: acabei de comprar o livro Spring MVC do Alberto Souza.
Verdade, tenho que estudar . E não vai ser aqui que vou aprender . Muito menos com vc.
Só pra não deixar mal entendido , não disse que citar era crime larga de ser idiota culto, e atropelar as coisas quando vc pega um ponto. Seja mais amplo não se esconda atrás de um argumento . Disse que algumas pessoas talvez não gostariam de terem seus textos citados.
Abraço . O próximo não vou me dar ao trabalho de responder. Você sofreu com isso , está magoado e assim fica difícil .
Já baixei e baixo muitos livros pirateados e tenho muitos desses livros também físicos, harry potter, game of throne, o guia do mochileiro e muitas outras coleções que gostei e quis ter em minha coleção por serem bons, li harry acreditos que mais de cinco vezes cada antes de comprar os livros e nunca li em papel estão lacrados, mas eu comprei então indo logo ao ponto não acho justo pagar seja lá quanto for por um livro que depois de ler vejo que é uma bosta e pode apostar que tem muita gente por ai escrevendo baboseiras e pondo títulos ou resumos incríveis que se provam errados após a leitura, na ultima vez que atirei no escuro gastei 40$ num livro que supostamente ensinaria a programar para mobile e no fim mais me pareceu um artigo cientifico sobre o assunto e nada pratico ou seja mentiu, continuarei a baixar piratas e os bons serão pagos talvez assim nego que não tem capacidade não venha enganar com títulos chamativos.
Entendo:
então quando você vai comer algo que desconhece, primeiro rouba e só paga se gostou?
Há uma solução mais inteligente para isto: consiste em dar uma lida nos capítulos que disponibilizam para avaliação ou mesmo consultar outras pessoas que talvez tenham lido o material.
O problema do Brasil são os brasileiros… O cara acha caro pagar R$29,90 por um livro !!?? Infelizmente, se não tem dinheiro, procure as alternativas gratuitas na internet como vídeos do Youtube, site com tutoriais, Khan Academy, entre outras… tem muito conteúdo sendo disponibilizado de forma gratuita.
O problema é que é um bando de brasileiro preguiçoso que só quer se dar bem, seguem exatamente a Lei de Gerson , e no final só reclamam que o país não tem oportunidade e todo mundo rouba.
Se não tem dinheiro pra comprar comida então “bora” roubar! fazer um bico pra arranjar esse dinheiro, nem pensar né!?
No Brasil nada digital dá certo, há um conjunto de fatores que fazem com que a maioria das pessoas pirateiem tudo o que conseguirem, vai desde a facilidade, a impunidade, as dificuldades de se pagar por aquilo (não estou falando do livro de 30 reais,mas softwares que custam 4 dígitos para cima)… enfim, nosso país é isso, infelizmente, e esse perfil se reflete em tudo, na questão do respeito, até no ‘jogar lixo na rua’, ‘furar fila’.. nosso país é uma bosta mesmo, olha o lava jato, todo nosso governo, todo é corrupto e ladrão, o povo paga impostos e não tem absolutamente nada de volta, veja os policiais, são seguranças dos traficantes, policias que ficam sem emprego criam milícias para dominar regiões.. as empresas não respeitam o cliente, vendem lixo a preço de ouro, exploram ao máximo o brasileiro, nosso país é como uma bola de imoralidades e erros, que vão desde as esferas mais baixas até as mais altas, há uma parcela muito pequena de pessoas aqui, que tem consciência e age com base nessa consciência.. infelizmente essa parcela é tão pequena que não muda em nada a situação geral de nosso país.
Eu escreveria um livro que fosse vendido também em formato digital, apenas como forma de ganho indireto, me expondo, me tornando uma referência em algum assunto e tal… pq se o kra pensar em escrever e ganhar algo com isso, só vai gerar frustração.
Digo que se eu comprar um arquivo com direito autoral, e baixa-lo para meu deposito no “Google driver”…
E postar um link em qualquer lugar da net esse alguém interessar em fazer o download…
nao seria pirataria!!!
porque o download foi de fato baixado do arquivo original !!! ==++=
Sim, é pirataria.
E o nome disto é golpe do “João sem braço”
Hoje muito mais do que no início dessa discussão vemos que o reflexo do desrespeito para com o próximo, seja ele uma pessoa física ou uma ou uma pessoa jurídica (conjunto de pessoas físicas) nos levaram a uma crise criada pela corrupção.
O que eu quero neste post é dizer que estamos errados em diversas esferas e que quem nestas discussões defendeu um lado ou outro coloque a mão na consciência e veja onde errou e ainda erra. Só pra deixar claro eu concordo mas não confio em vc Kiko, acho que vc é hipocrita e/ou mentiroso. Duvido que vc declarou seus impostos como deveria entre outras corrupções/crimes menos relevantes no entendimento da sociedade (infelizmente temos isso mas vamos mudar).
Bem Marcus,
se você duvida e diz publicamente isto a meu respeito, seria interessante provar o que diz, dado que pela lei eu poderia lhe processar agora por calúnia ou difamação.
Acho que esta discussão também serve para expor um fato interessante sobre as redes sociais e que se aplica bem ao seu caso: gente que escreve o que quer sem pensar antes nas consequências, não é mesmo?
E mais uma vez é a falácia de que se alguém errou alguma vez não pode apontar o dedo para erros que outros estejam cometendo. Mas bem… é questão de pensar um pouco antes de escrever, não é mesmo?
Vc tem razão ! Mas é minha opinião . Não confio em você mesmo vc defendendo um tema tão “inocente” . Acredito que vc nunca se importou até isto te afetar . Minha revolta é essa, só está discutindo isso hj pq te afeta.
Faça tudo que estiver ao seu alcance mas não só aquilo que lhe interessa.
Cuidado Marcus,
não é “só a sua opinião”, repare que você no seu comentário levantou dúvidas em relação à honra de outra pessoa que você sequer conhece e o fez de forma pública aqui na Internet. E isto pode levar a um processo judicial dependendo de quem você fala.
É questão de pensar antes de falar.
O problema desta sua posição é que ela é falaciosa: se seu ponto de vista fosse verdadeiro, apenas os santos (se é que existem) poderiam dizer qualquer coisa. A partir do momento em que somos humanos e erramos, se levarmos em consideração seu ponto de vista, JAMAIS poderíamos ter cometido qualquer erro no passado.
Então, faça um favor a si mesmo em primeiro lugar: reflita um pouco antes de sair cuspindo calúnias disfarçadas de opinião por aí na Internet. Talvez você até aprenda um pouquinho com isto.
Repare nesta parte do seu comentário: “Não confio em você mesmo vc defendendo um tema tão “inocente” ”
Aqui, publicamente, você diz que EU não sou uma pessoa confiável. Isto é calúnia amiguinho.
Mais que calúnia: é exposição clara de ingenuidade intelectual (pra não chamar de burrice). Tá emitindo juízos sobre gente que não conhece.
Seja uma pessoa melhor! Siga o coração não o bolso. Não lute pelos 20 centavos como fizemos a uns anos atrás .
Este é o seu melhor “argumento”?
Bom domingo para você Marcus.
Nossa, quase quatro anos depois voltei para ver os comentários, pelo que vi o assunto rendeu… e já deixou de ser um debate do tema, onde cada um defende um ponto de vista, colocando em crise as idéias e pontos de vistas e virou uma guerra de ataque pessoal muitos comentários sem embasamento. Só pré-conceito sobre pré-conceito. Discordar é natural e diria que até saudável, algumas vezes podem surgir tamanhas diferenças de opiniões que as coisas acabam ficando mais ríspidas, mas acho que o respeito foi embora a muitos comentários atrás.
Eu havia aprendido que em discussões se apresenta , defende ou atacam idéias não pessoas. Eu voltei só para saber se melhorou a situação da publicação dos livros e voltar para reafirmar que no passar dos anos minhas ideia não mudou muito, ainda acho que não deva olhar a pirataria como um bicho papão, mas tentar tirar algum proveito dela, pois creio que ela vai existir para sempre, não se deixe abater por causa disso. Netflix e Deezer por exemplo eu vejo como excelentes exemplos de combate a pirataria.